domingo, 20 de setembro de 2020

The Social Dilemma

Documentário com depoimentos de nerds que trabalharam em grandes empresas de redes sociais um pouco de ficção com uma família mostrando o uso comum. 

Centrado no trabalho de Tristan Harris, do Centro para computacão humana, o filme mostra que os nerds tinham boas intenções, mas fugiu do controle. Parece querer colocar a culpa nos gestores da empresas e nos demais que estão lá no seu ganha pão. O problema é muito mais complexo.

O filme tem sua importância, mas parece ter um discurso pronto para condenar as redes como responsáveis pelo vício e agir como o "evil" que controla tudo buscando cada vez mais deixar as pessoas dependentes.

O filme não deixa claro quais os interesses e a quem interessa todo esse vício. Como e quanto dinheiro as empresas responsáveis e ganham e qual o grau de responsabilidade daquelas empresas que financiam as redes.

Tem muito mais que o filme não considera.

As pessoas da família de classe média representadas, morando em um bairro perfeito com boa casa e smartphones, são caricaturas de pessoas viciadas e que brigam com os parentes e podem ser seduzidas por ideologias a participarem de grupos ativistas.

A encenação lembra as novelas da Globo tentando mostrar o lado do bem (segundo os autores), mas as coisas não são tão simples. 

As redes sociais não são ações isoladas e não há uma melhor ou pior. You Tube (Google) e News feed (Facebook) tem os mesmos problemas de direcionar os viciados em postagens que seus algoritmos acham que são os de maior engajamento. 

Esses algoritmos foram resultados de várias pesquisas sérias de como tentar atrair pessoas no uso de sistemas Web para recomendar notícias, filmes, músicas, esportes, etc. que mais interessam as pessoas. Mas se as pessoas se interessam por notícias ou filmes sobre armas, drogas ou sexo, o algoritmo vai recomendá-los!!

A culpa é das pessoas, o que elas escolhem e com quem elas se conectam!!!

O WhatsApp não tem algoritmos e foi uma das formas mais usadas para persuadir outras pessoas com fakenews.

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