domingo, 3 de abril de 2016

The Zero Theorem (Teorema zero)

Ficção num futuro não muito distante. Qual o sentido da vida. As cidades são caóticas, excesso de informações visuais, computadores falando diretamente com as pessoas nas ruas e muita persuasão. A Malcom é uma empresa de sistemas de computadores com um sistema de gerência onipresente, no estilo Orwell's big brother, que controla parte de tudo isso. A filosofia, revelada ao final do filme, é que  tudo tende ao caos e empresa lucra com o caos. O teorema zero é a singularidade (não mencionada no filme) que afirma que tudo veio de um único ponto e a volta para lá quando o universo parar de expandir e retrair para o ponto singular inicial.
O visual é excessivamente colorido, com computadores estilos campus party, mas as construções são antigas igrejas e casarões. Esse plano de fundo, com igrejas e as imagens religiosas são parte das questões que o filme quer levantar sobre crenças valores e sentido para a vida.
Q é um funcionário que prefere trabalhar solitário em casa. Esperando um Possui um comportamento anti-social e aceita o desafio de provar o teorema zero. Ele espera um telefonema que é importante para ele. Por isso não pode ficar longe de casa (sua igreja). Ele não sabe que ligará ou sobre qual o assunto. É uma metáfora da revelação que as religiões promovem. O amor, a pornografia computacional, a pedofilia e o paraíso estão na estória.
A direção é do existencialista Terry Gilliam, com Christopher Waltz, David Twellis e Matt Demon.

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