Rio, I love you (Rio, eu te amo)

Filmes de curtas com vários diretores atores e estórias que se passam no Rio.  Algumas das estórias são mostradas entrecruzadas enquanto outras são bem independentes. Tem Claudia Abreu, Rodrigo Santoro, Fernanda Montenegro, e outros. Nenhuma das estórias é realmente boa.

Unbroken (Invencível)

Estória verídica de Loiue Zamperini, filho de imigrantes italianos católicos, menino rebelde que descobre vocação para as corridas e torna-se atleta olímpico. Vem a guerra e ele luta em um bombardeiro que faz aterrisagem forçada. Apenas três sobrevivem e ficam em um bote por mais de 60 dias cercado por tubarões. Um deles não resiste. São resgatados por um navio de guerra japonês e tornam-se prisioneiros por longo tempo até o fim da guerra. Durante todo o período é muito sofrimento especialmente por parte do comandante dos prisioneiros que o detesta.

A direção de Angelina Jolie é infantil com muitos clichês tornando o filme muito sessão da tarde (para crianças). O melhor do filme para mim foram as legendas finais contando que Louie viveu até 2014 e as 80 anos realizou o sonho de correr em Toquio, realizando o sonho que tinha sido tomado quando a guerra cancelou a olímpiada naquela cidade.

La Vénus à la fourrure (A Pele de Vênus)

Filme teatro de Roman Polansky e sua musa Emanuelle Seigner. O filme se passa numa sessão única de ensaio no qual personagens se confunde com atriz e autor. É sobre o poder da sedução feminina e como os homens são submissos à ela.

Wilplash

Filme de menino prodígio (Neiman) e professor carrasco no mundo musical. Mas tem algo diferente. O menino não é puro talento... ele se esforça muito, muito. É obstinado. Focado. Quer se o maior. E sabe que o certo professor da escola de sua cidade. E o professor não é fácil. Arrogante, ele humilha todos os aluno colocando-os à prova. Ele cria uma encenação mostrando que entende tudo e quer ser o responsável em descobrir o grande novo talento. Cria estratégias para humilhar de forma que o aluno se supere. Mas isso deveria ter limites.
O filme não se encaminha para um final previsível. O excesso de dedicação de Neiman é atrapalhado por um conjunto de eventos (um acidente de carro muito bem filmado) que o impedem de chegar bem para tocar num evento importante e ele é afastado. O pai cogita processar o professor, pois um outro ex-aluno que se tornou famoso tinha cometido suicídio. Neiman desiste da carreira. Um dia encontra o professor em um jazz bar em nova iorque. O professor convida-o para tocar no Carnegie Hall para tocar as músicas que eles já ensaiavam na escola. Chegando lá, as músicas eram outras e Neiman não consegue tocar. Seria sua vingança, pois ele desconfia que ele foi o responsável pela sua demissão. Na segunda música Neiman resolve assumir  a liderança e tocar Wilplash. No final faz um longo solo e conquista o professor.

The Zero Theorem (Teorema zero)

Ficção num futuro não muito distante. Qual o sentido da vida. As cidades são caóticas, excesso de informações visuais, computadores falando diretamente com as pessoas nas ruas e muita persuasão. A Malcom é uma empresa de sistemas de computadores com um sistema de gerência onipresente, no estilo Orwell's big brother, que controla parte de tudo isso. A filosofia, revelada ao final do filme, é que  tudo tende ao caos e empresa lucra com o caos. O teorema zero é a singularidade (não mencionada no filme) que afirma que tudo veio de um único ponto e a volta para lá quando o universo parar de expandir e retrair para o ponto singular inicial.
O visual é excessivamente colorido, com computadores estilos campus party, mas as construções são antigas igrejas e casarões. Esse plano de fundo, com igrejas e as imagens religiosas são parte das questões que o filme quer levantar sobre crenças valores e sentido para a vida.
Q é um funcionário que prefere trabalhar solitário em casa. Esperando um Possui um comportamento anti-social e aceita o desafio de provar o teorema zero. Ele espera um telefonema que é importante para ele. Por isso não pode ficar longe de casa (sua igreja). Ele não sabe que ligará ou sobre qual o assunto. É uma metáfora da revelação que as religiões promovem. O amor, a pornografia computacional, a pedofilia e o paraíso estão na estória.
A direção é do existencialista Terry Gilliam, com Christopher Waltz, David Twellis e Matt Demon.