terça-feira, 8 de março de 2016

Ex Machina (Instinto Artificial)

Ficção cientifica cult. Em um cenário limpo e sofisticado (o filme se passa basicamente em um subterrâneo moderno fechado sem janelas todo controlado por computadores) um programador (coder) é recrutado pelo CEO (um beberrão malhador) para realizar o teste de Turing em uma robô/android sexy, sedutora e sentimentaloide. O filme gira em torno dos enigmáticos e intrigantes três personagens e mais uma auxiliar (que se saberá depois é robô também) e se passa basicamente no subterrâneo fechado (a prisão dos robôs) que fica em um lindo cenário natural de montanhas acessível por helicóptero apenas. O roteiro foca na  questão clássica da ficção científica e de filmes de robôs e inteligência artificial, trazendo um pouco mais de modernidade ao falar da singularidade. O que vem de novo neste conceito são os sentimentos: a sexualidade, a desconfiança, a capacidade de mentir , manipular e trair, etc. A capacidade técnica para isso envolve reunir todo o conhecimento enciclopédico de uma ferramenta de busca a um cérebro artificial. O final surpreende de certa forma não pelos fatos, mas pelas dúvidas relacionadas às motivações - a falta de razão nas atitudes. Serão as máquinas inteligentes motivadas por instintos artificiais. Deus ex machina é o conceito da tragédia grega quando o autor dá uma virada na história em busca de um final. O subtítulo em português é inteligente ao conceituar o instinto artificialmente construído.

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