sábado, 19 de março de 2016

Brothers (Entre irmãos)

Filme sobre dramas de guerra-familia com excelente elenco. São dois irmãos. Um está preso por ser bêbado e ter maltratado alguém. O outro é militar, orgulho do pai, ex-militar, (que é agora alcoólatra), e é convocado ao Afeganistão.  Com a libertação da prisão e a ida do irmão para a guerra, ele se aproxima da família do irmão, conquistando as filhas e a cunhada. Chega a notícia que o irmão está morto. A aproximação entre eles aumenta. Beijam-se.

No Afeganistão, ele não está morto. Capturado pelos guerrilheiros, ele encontra-se na situação de matar um soldado seu. Logo após isso, ele é libertado pelo exercito americano e volta para a sua família.

Ao chegar ele sente a proximidade entre seu irmão e e sua mulher. Até que sua filha resolver dizer que eles fizeram sexo. Ele pira. Ele já estava meio pirado... Vai preso...

Big Eyes (grandes olhos)

Baseado numa estória real de um pessoa ainda viva. Margarete Keane viveu numa America (USA) ainda não liberal e separou-se do marido em uma cidade do Teneessee. Chegando em San Francisco para tentar uma vida como pintora, conhece Keane, numa feira de artes. Ele tem um talento de marketing e convence-a pintar para que ele possa vende-lo como dele. Assim, ele faz um próspera carreira deixando-a amargurada. Após alguns anos nessa situação, um crítico do NYT escreve que uma obra a ser exposta na Unicef não tem valor artístico. Ele fica enlouquecido e isso é a gota d'agua para a separação. Ela rompe e foge com a filha  para o Hawai. Lá resolve processa-lo. Ganha a causa, mas ele não admite. Ele morreu em 2000, mas ela ainda vive e pinta.

É um Tim Burton plain. A fotografia tem um colorido lindo. Amy Adams encarna mesmo sem ser perfeita. As duas atrizes filhas são lindas. Christopher Walter como Keane continua sendo mais ator do que personagem. O seu teatro que funciona bem em filmes de violência começa a ficar repetitivo.

domingo, 13 de março de 2016

Non-stop (sem escalas)

Thriller. Em um vôo para Londres, um agente federal de segurança de desconfia de que haverá um suspeito. Ele é alcoólatra e passa uma imagem desde o início do filme que é alguém não muito confiável. As ameaças no filme começam logo após a decolagem indicando que a cada 20 minutos um pessoa vai morrer. E não é o bandido que vai matar todos.

O filme acaba tendo duas partes. Na primeira todos são suspeitos o tempo todo e o filme faz isso bem. Ameaças e pistas falsas acontecem o tempo todo. No terço final, a segunda parte, fica evidente que eles precisam se ajudar e gera um momento de confiança mútua. Mesmo assim, ainda haverá um bandido suspeito. O final com o avião pousando é um tanto absurdo, mas é o fim clichê de um thriller.

sábado, 12 de março de 2016

The Break-Up (separados pelo casamento)

Casal briga depois de um jantar em família e se separam sem deixa a casa. Ela fica no quarto do casal e ele na sala de estar. As confusões se sucedem. Os argumentos parecem típicos de mulheres querem um marido que a valorizem e homens querem mulheres que não encham o saco. O filme é chato, vários personagens são chatos. E o final é diferente do que se espera. Ele se toca, mas ela está tão magoada que não aceita voltar.

Zodiac

Filme baseado na estória de um jornalista-cartunista do San Francisco Cronicle sobre as investigações de um serial killer em SF entre 67 e meados dos anos 70. O caso assustou a cidade e nunca foi completamente esclarecido.

O filme foca mais na investigação e na confusão entre as policias e jornalistas envolvidos. O assassino enviava carta com enigmas para os jornais. Após alguns anos de investigação, há um suspeito muito evidente. Em dois momentos ele é descartado, pois não se consegue provas suficientes. Anos mais tarde, quase todos os investigadores são afastados ou desistem. Mas o cartunista coleta diversas evidências que caem novamente sobre o suspeito. Mesmo assim, um exame de DNA não prova.

O filme é longo e sem foco. Embora seja uma estória contada por um dos personagens, o filme mistura as informações dos assassinatos e da investigação contadas como se fossem de um autor que conhece todos os detalhes. Os atores são bons mas não se sobressaem. E o fim deles é revelado nos caracteres finais.

terça-feira, 8 de março de 2016

Ex Machina (Instinto Artificial)

Ficção cientifica cult. Em um cenário limpo e sofisticado (o filme se passa basicamente em um subterrâneo moderno fechado sem janelas todo controlado por computadores) um programador (coder) é recrutado pelo CEO (um beberrão malhador) para realizar o teste de Turing em uma robô/android sexy, sedutora e sentimentaloide. O filme gira em torno dos enigmáticos e intrigantes três personagens e mais uma auxiliar (que se saberá depois é robô também) e se passa basicamente no subterrâneo fechado (a prisão dos robôs) que fica em um lindo cenário natural de montanhas acessível por helicóptero apenas. O roteiro foca na  questão clássica da ficção científica e de filmes de robôs e inteligência artificial, trazendo um pouco mais de modernidade ao falar da singularidade. O que vem de novo neste conceito são os sentimentos: a sexualidade, a desconfiança, a capacidade de mentir , manipular e trair, etc. A capacidade técnica para isso envolve reunir todo o conhecimento enciclopédico de uma ferramenta de busca a um cérebro artificial. O final surpreende de certa forma não pelos fatos, mas pelas dúvidas relacionadas às motivações - a falta de razão nas atitudes. Serão as máquinas inteligentes motivadas por instintos artificiais. Deus ex machina é o conceito da tragédia grega quando o autor dá uma virada na história em busca de um final. O subtítulo em português é inteligente ao conceituar o instinto artificialmente construído.

sábado, 5 de março de 2016

American Sniper

Filme de herói (americano real). Conta a história de "The Legend" um caipira que entra para um grupo de leite dos marines e se destaca como um excelente atirador. O filme conta a sua história e as batalhas realizadas em 4 temporadas que se iniciam logo após o casamento. O filme destaca o sofrimento da sua esposa em gerar e criar os filhos sozinha.
O filme não parece se preocupar em fazer uma biografia nem um documentário. Clint Eastwood faz cinema. Alguns clichês básicos de guerra, mas nenhum que seja fundamental ao roteiro. O filme tem um roteiro simples e emocional. O herói e o inimigo são claros.