domingo, 31 de janeiro de 2016

Interstellar

Aguardei esse filme por mais de um ano. Eu esperava mais. Com roteiro ação/aventura é muito legal e nos deixa ligado por todas as suas 3 horas. Também é legal que um filme tente trazer para o público a sustentabilidade do planeta e as teorias do espaço-tempo da relatividade de Einstein. O problema, para mim, é que o filme torna tudo muito fácil. As naves são pilotadas como quem dirige um carro e o piloto automático é um simpático e quadrado (literalmente) inteligente computador/robô. Quadrado porque é um conjunto de cubos de metal articulados com uma tela, totalmente anti-humanoide. Mas na hora de salvar a mocinha ele se comporta como o homem de ferro. As viagens são tratadas como algo que já existia antes (sim, para que assistiu outros filmes as pessoas podem hibernar). Mas o controle do tempo fica um pouco confuso. O pulo dos primeiros 23 tres anos quando eles vão ao primeiro planeta é surreal. Valido para explicar a teoria, mas como explicar que o astronauta que ficou na nave base também esperou os mesmos 23 anos. A facilidade com a qual eles chegam e saem dos planetas com aquelas naves não são explicadas, mas para quem é fã de star wars isso é trivial. No fim, gostei do desfecho como reflexão de que o tempo é relativo e as nossas dimensões.

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