domingo, 31 de janeiro de 2016

Interstellar

Aguardei esse filme por mais de um ano. Eu esperava mais. Com roteiro ação/aventura é muito legal e nos deixa ligado por todas as suas 3 horas. Também é legal que um filme tente trazer para o público a sustentabilidade do planeta e as teorias do espaço-tempo da relatividade de Einstein. O problema, para mim, é que o filme torna tudo muito fácil. As naves são pilotadas como quem dirige um carro e o piloto automático é um simpático e quadrado (literalmente) inteligente computador/robô. Quadrado porque é um conjunto de cubos de metal articulados com uma tela, totalmente anti-humanoide. Mas na hora de salvar a mocinha ele se comporta como o homem de ferro. As viagens são tratadas como algo que já existia antes (sim, para que assistiu outros filmes as pessoas podem hibernar). Mas o controle do tempo fica um pouco confuso. O pulo dos primeiros 23 tres anos quando eles vão ao primeiro planeta é surreal. Valido para explicar a teoria, mas como explicar que o astronauta que ficou na nave base também esperou os mesmos 23 anos. A facilidade com a qual eles chegam e saem dos planetas com aquelas naves não são explicadas, mas para quem é fã de star wars isso é trivial. No fim, gostei do desfecho como reflexão de que o tempo é relativo e as nossas dimensões.

Saving Mr. Banks (Walt Disney nos bastidores de Mary Poppins)

O título em português já conta tudo. É uma estória, baseada em fatos reais, sobre uma mulher amargurada. A narrativa ocorre em duas linhas de tempo. Uma linda criança criada nas fazendas da Austrália e amada e apaixonada pelo pai, um contador que se torna alcoólatra e (spoiler) morre de tuberculose. Na fase adulta, ele é a autora de um livro adorado pelas crianças e adultos prestes a viajar para Hollywood para assinar contrato com a Disney para a filmagem. A negociação já durava 20 anos e dessa vez Walt resolve investir pesado. Todo o processo (verídico) é documentado até que aos poucos ela vai cedendo... ou não. As atuações são maravilhosas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

50 shades of Grey

Filme baseado no best-seller de mesmo nome. Grey é bastante jovem, rico e sedutor. Sabe as técnicas da sedução com  romantismo, beleza e principalmente dinheiro. Anastasia é estudante de literatura e vai fazer uma entrevista em substituição a uma amiga e é logo fisgada. Mas o interesse de Grey é a perversão sádica com as mulheres. O filme retrata o sadismo como um componente picante do sexo, sem de fato ir longe nas suas consequências.

O filme é extremamente leve e macio para o tema. Romance para adolescentes que querem ampliar suas fantasias. Falta profundidade e discussão sobre que é prazer e o que é dor, sobre o que é prazer e o que é doença. Não há conflitos das personagens e entre as personagens.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Last Weekend (O ultimo fim de semana)

Filme de conflitos de família com filhos adultos. O local é o lindo Lake Tahoe, na California. A família é rica e tem uma casa maravilhosa há anos. Mas perderam o que tinha e precisam vender a casa. Os dois filhos homens não sabem, mas são convidados para um último fim de semana. Alguns questões de conflito são interessantes, o filme não se perde em bobagem e entretem que tem mais de 40 e passa a enxergar o fim da vida e os filhos morando fora. A mãe é autoritária e faz-tudo. Há o acidente com o caseiro... A alergia do namorado do filho. A quase-traição do outro... E um preocupação em não tornar nada disso melodramático, o que torna o filme menos emocionante.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Martian (assistido no voo LIS-NAT 5/1)

Ficção propaganda da NASA e EUA, muito clichê no roteiro... mas uma boa aula de ciências para entender e ver as falhas. Assistível.

Numa missão a Marte, uma tempestade aborta a missão e um astronauta tido como morto é deixado lá. Sem comunicação,  apenas semanas depois as imagens de satélites de Marte descobrem um movimento no planeta. O que fazer? Como resgata-lo?

Room (assistido no voo LIS-NAT. 5/1)

Mãe cria filho de cinco anos presa em um quarto. A estória é contada de uma forma surpreendente. Há um psicopata, mas ele não é relevante no filme. O foco é nas consequências que o psicopata que trancafiou uma mulher e teve o filho com ela. O filme tem duas partes distintas e na segunda parte o drama da adaptação da criança ao mundo é envolvida com o estresse psicológico da mãe