domingo, 22 de fevereiro de 2015

We Steal Secrets: The Story of WikiLeaks

Excelente documentário com a história do Wikileaks, ao mesmo tempo uma biografia de Julian Assange. O fluxo é praticamente linear com imagens reais de vários momentos de Julian Assange e depoimentos de jornalistas, homens do governo, militares e outras testemunhas. Conta a história também de Brad Manning que foi o oficial que conseguiu todas as informações. Julian foi responsável por divulga-las. No início e em boa parte do filme ele é colocado com um herói, mas ao final questiona-se algumas de suas atitudes que proibiram vazar o que acontecia no wikileaks! A estória é ainda se faz história e não se encerra aqui.

Resumo:
O filme começa com a suspeita de um worm que infiltrou os computadores da NASA para protestar contra o lançamento de um sonda com bateria de plutônio.
Julian Assange é um hacker que viveu um período de contracultura em Melborne, sua cidade natal. A ideia de usar um site para divulgar fraudes e tramas que prejudicam as pessoas. Um dos primeiros casos foi as fraudes financeiras dos bancos da Islândia. Aí entra em cena um soldado americano que trabalha na central de inteligência do exército. Ele sente-se mulher no corpo de um soldado. Vive em conflitos consigo mesmo e com o mundo. Ao ver que consegue obter informações importantes sobre tudo o que ocorreu nas guerras e depois sobre tudo do departamento de estado, resolve que precisa contar para alguém e divulgar. O Wikileaks é uma porta aberta. Mas ele também conta toda a sua história para um jornalista que, também problemático, resolve entrega-lo. Quando as informações são então divulgadas pelo Wikileaks em 2010, apoiadas pelo The Guardian, Der Spiegel e outro, o caso ganha repercussão internacional. Embora revoltados, os EUA não tomam nenhuma atitude direta. A mídia americana passa a boicota-lo, pois o orgulho nacional foi ferido. Um episódio repentino chama a atenção. Duas jovens suecas o acusam de estupro, quando ele resolver achar que lá é o . Todos acham que isso é trama do governo americano. Ele foge da Suécia, mas a Interpol pede a prisão e ele fica em prisão domiciliar por mais de um ano. Aí o mundo Wikileaks, segundo o documentário, começa desmoronar, em parte pelas atitudes egocêntricas. O site perde manutenção, embora existam replicas, os sócios são afastados e ele pede asilo na embaixada do Equador. Brad Manning permanece preso pelo exército.

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