domingo, 18 de maio de 2014

Extremely Loud & Incredibly Close (tão longe e tão perto)

Um filme com linguagem de livro. Narrado em primeira pessoa e contando as angustia do personagem principal, um pré-adolescente que perdeu o pai no atentado de 11 de setembro, conseguimos mergulhar no seu universo que é extremamente bem narrado fotográfica e cinematograficamente. O excelente diretor conseguir transpor a linguagem do livro (que eu não li) para um filme.

A estória é sobre existência... viver, ter medo, se relacionar, família e como lidar com tudo isso. O filme tem duas linhas de tempo, ambas centradas na primeira pessoa de Oskar, o angustiado e inteligente garoto. A linha mais atual, que é a principal do filme, já coloca o garoto cultuando os objetos do pai e a descoberta de uma chave que vai guiar a história do filme. Na linha anterior, mostra como ele idolatra o pai que o cria com o desafio de descobrir o sexto distrito de NY, talvez como forma de ajuda-lo a superar seus medos. Ainda nesta linha, a história segue quando ele chega em casa e escuta as mensagens do pai na secretária eletrônica quando ele estava no World Trade Center.

A estória (livro=filme) conta sobre um humano com suas angustias e sobre a construção dos relacionamentos entre as pessoas, pai, mãe, a avó, o descoberto avô, o casal Black que está em divorcio, e todos os outros que abraçam o garoto.

(spoiler) O filme não tem achados sobre o que se buscava no início, mas descobertas sobre o crescimento de pessoas e seus relacionamentos.

O diretor é o britanico Stephen Daldry de o Leitor, as Horas e Billy Elliot. Ótimos filmes.

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