domingo, 16 de novembro de 2014

The Picture of Dorian Gray

Clássico de Oscar Wilde numa filmagem recente, passando-se em Londres nos anos 1930. Dorian é belo e ao ver sua beleza num fidelíssimo quadro. Ele venda a sua alma para que o quadro envelhecer e ele não. Vivendo na aristocracia britânica de uma forma hedonística ele seduz a todas e todos e acaba vivenciando situações que o leva a cometer crimes.

The Great Gatsby

Filme de um clássico livro americano com uma linguagem cinematográfica supostamente contemporânea. O uso de música contemporânea para os bailes de época (como em Maria Antonieta), cenários de Moulin Rouge e uma fotografia processada (HDR-ish, como em Ugo). Gatsby é um milionário que enriqueceu ilicitamente e é apaixonado por uma mulher que casou quando ele desapareceu após ida à guerra. O filme é narrado em primeira pessoa com o cupido, vizinho de Gatsby e primo de sua amada casada, com a responsabilidade de unir os dois. O filme termina com uma série de fatos inesperados e trágicos. Falta ao filme sensibilidade e realismo.

domingo, 9 de novembro de 2014

The Book Thief

Drama de nazista sob a perspectiva de uma menina adotada por uma família alemã. A estória é contada pela Morte. O filme começa com Liesel viajando com a mãe para ser entregue a uma família adotiva. O novo pai (Geoffrey Rush) a adora. A mãe é severa (Emily Watson). Um garoto vizinho é apaixonado por ela. O filme se desenrola com os problemas da alemanha nazista e a perseguição aos judeus e traidores. Max é filho de um judeu cujo pai salvou a vida do pai de Liesel e ele passa a esconde-lo no porão. Leisel não sabia ler, mas aprende com o pai e consegue roubar emprestado os livros da biblioteca do prefeito. Um dia, a morte chega e leva todos na rua num bombardeio. Liesel sobrevive e depois do fim da guerra ela pesa a trabalhar na loja do pai do menino, até que Max retorna. A morte poupou-a até os 80 e tantos anos, quando ela já estava em NY.

sábado, 8 de novembro de 2014

Movie 43 (para maiores)

Filme bizarro e de humor escrachado para adolescentes. Como filme é horrível, mas a composição de estórias que fazem parte do filme tem elenco estrelar e situações cômicas procuram dar um soco na moral e bons costumes. Filme para adolescente que tem alvo na caretisse dos adultos.

domingo, 2 de novembro de 2014

Rush

O ano de 1976 marcou um duelo entre dois pilotos e um acidente grave com um deles. Duas personalidades bem diferentes. James Hunt, um piloto inglês, de estilo playboy. Niki Lauda, austríaco, profissionalíssimo e conhecedor de carros. O filme de corrida de carros que foca nas personalidades dos pilotos para contar os bastidores do que aconteceu nas pistas. Excelente para quem gosta de F1, mas só conhece o que a mídia mostra.

Flight (O voo)

Drama alcoólico. Denzel Washington é piloto de avião. Numa ressaca pesada ele tem um voo logo cedo. Ele precisa de uma cheirada e muitos remédios para dor de cabeça para fazer o avião decolar debaixo de tempestade. Em altitude de cruzeiro, ele toma duas vodcas e pega no sono. Acorda com o avião em pane e precisa fazer uma manobra louca para fazer o avião pousar no meio do mato.
Considerado um herói, vem a desconfiança de que ele estava bêbado e drogado. Aí começa o drama que de tentar esconder a situação.

domingo, 19 de outubro de 2014

Hangover III

Mais um episódio. Mas acho interessante que não é uma repetição da história e das mesmas situações, mas uma continuação (com aprofundamentos) e um foco em Alan (o gordinho retardado). Este é mais um triller-comédia que ainda termina com a deixa para a parte 4.

Blue Jasmine

Woody Allen e seus múltiplos estilos cada vez mais surpreendente. O filme é um drama sobre a Blue Jasmine (Catie Blanchet) e o fracasso de um marido rico corruptor e traidor. Ela vai para a casa da irmã em SFO, exemplo típico do que os americanos chamam de loosers. B. Jasmine é um tanto desajustada, fala só, precisa de remédios e álcool no dia-dia. Sua chance com um bonito e rico cara vai embora na vergonha do que lhe aconteceu antes. E o filme não tem fim. A linguagem do filme é um tanto teatral. Os diálogos diretos contam bem toda uma história e seus dramas. Exemplo típico do que se chama dramaturgia.

Coq au vin

Filme alemão sobre um "playboy" que no auge de uma vida de curtição (bebidas e mulheres) recebe na porta de sua casa a filha de nove anos que ele vai precisar cuidar por um período de alguns dias. A menina foi fruto de uma noite casual em uma viagem na qual o voo atrasou entre ele e sua melhor amiga. Nunca planejaram nada sobre namoro e casamento. Até que ela casa e depois de um bom tempo o marido descobre e não aceita. Daí o filme se desenrola de uma maneira leve e divertida. É uma comédia romântica em estilo alemão.

The Stoning of Soraya M. (O apedrejamento de Soraya M.)

Como o nome diz, o filme trata do apedrejamento de uma esposa iraniana em uma remota e pequena vila no alto de morro no deserto. O filme é bom e com ótima fotografia e roteiro para uma estória que para os padrões ocidentais é absurda. O apedrejamento é brutal, sem dúvida, mas é um processo dentro das leis e costumes e corrupções que existem em qualquer país ocidental.

domingo, 28 de setembro de 2014

W.E

Uma boa maneira de contar a história do Rei Eduardo VIII que abdicou do trono para casar com a americana casada, fato que mudou a história do UK no século XX. O roteiro utiliza uma visão atual de uma nova iorquina mal casada e obsecada pela história deles. Estória bem tramada e contada, com um fotografia excelente para o tema. A surpresa no final foi saber que foi dirigido por Madonna.

Ray

Biografia de músicos sempre rendem bons filmes. A interpretação de Jamie Foxx é sensacional. As duas linhas de tempo são muito bem montadas e não há exageros dramáticos na história. Apenas que ele parece ser perfeito demais exceto pela heroína.

A lonely place to die

Filme britânico e ser encenado nas highlands foram bons atrativos. O filme começa bem com suspenses de escaladas e relacionamentos entre 5 amigos escaladores em uma remota casinha na Escócia. Aí,  encontram uma menina presa em uma caixa subterrânea e vira um thriler onde a matança pelo seqüestradores e  e acontece a cada 10 minutos. Poderia ser bem melhor.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

The Internship (Os estagiários)

Típica comédia adolescente americana com disputas de equipe e a superação de pessoas (os nerds/geeks membros da equipe). No lugar de uma high school, um estágio na sede do Google. Previsível e clichê. Esperava algo mais inovador envolvendo o nome Google.

sábado, 20 de setembro de 2014

Young Adults

Charlize Theron em uma solteira de Minneapolis, alcoolica, que não consegue o amor do passado em sua pequena cidade. Quando ela recebe o email do nascimento do filho do seu grande amor, volta a cidade tentando reconquista-lo, mas o seu desequilíbrio não vai ajudar.

To Rome with Love (Para Roma com Amor)

Woody Allen de volta ao seu estilo de comédia atrapalhada com um toque de modernidade. Divertido e um belo passeio em Roma. Não mais do que isso.

El secreto de sus ojos

Interessante filme argentino (oscar de filme estrangeiro) com boa fotografia, tomadas de câmera e roteiro que conta uma boa estória. O filme se passa principalmente no tribunal de justiça onde um estupro-assassinato passa a ser investigado. São duas linhas de tempo com Benjamin Esposito escrevendo um livro no tempo atual e lembrando da investigação. O segredo maior do filme não está em descobrir o assassino, que não deixa de ser interessante, mas o que decorre depois disso. SPOILER. A forma como ele confessa, sua liberdade, a cena do elevador e a surreal justiça pelas próprias mãos.

Playing for keeps (um bom partido)

Boba comédia romântica de um jogador de futebol aposentado alcoólatra que resolve treinar o time da escola de seu filho e passa a ser assediado pela mães maluquetes. O ponto chave é a sua ex-mulher prestes a se casar com um atual namorado, mas demostrando que a separação não foi por falta de amor.

domingo, 3 de agosto de 2014

Contágio

Elenco de estrelas para uma trama sobre um vírus misterioso e altamente contagioso. Começa bem empolgante, thriller, e promete. O elenco tem tanta gente que até alguns famosos morrem. O interessante (spoiler) é que se espera toda uma trama de multinacionais e interesses para ganhar dinheiro e colocar a população em segundo plano. Nesse ponto, acho que o filme se perde um pouco (ou fui eu que me perdi). O que eu gosto é que não há um grande herói/heroina. São normais, passionais, fazem o bem e cometem deslizes.

Big Sur

Jack Kerouac em primeira pessoa, brilhantemente interpretado por jean-marc barr. No litoral da California, já famoso pelo on the road, bebendo muito e isolado para escrever, mas com saudade da sua turma. E ele volta a Monterey e a São Francisco. E bebe dias seguidos. Encontra-se com Neal e Carolyn e depois com Billie. O filme transmite o clima que imaginamos nos livros, particularmente neste, Big Sur é uma tentativa de salvar Jack. Em vão. Nem Neal Cassady e suas mulheres tiram Jack da bebedeira.

Café (Café com amor)

Um filme no estilo cult dos anos 80/90. A história inicia no dia "hoje",, com tiros e volta uma semana antes, sempre no mesmo café, dia-a-dia, com dois funcionários, um dono misterioso, um cliente observador e escritor, e vários outros clientes que criam as demais situações. É um filme singelo sobre comportamentos, amores, encontros, dependência, poder e violência. A violência é singela ... é uma second life com avatares.

Bela fotografia e belos personagens.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

The Big Wedding

Comédia de casamento familiar (sim, já tem várias neste estilo) com um ótimo elenco. Diane Keaton, retorna a sua ex-casa, onde encontra o seu ex com sua atual em um momento picante. O filme é então as vésperas de um casamento onde os diversos problemas de três famílias (o noivo é adotado e convida sua verdadeira mãe) são divertidamente colocados.

American Hustler (Trapaça, assistido em 4/6/2014)

Uma estória de trapaceiros contada de uma forma legal, com ótimos atores, boa música. O roteiro começa no meio do filme, volta para explicar e contar sobre os personagens. O roteiro copia algo de thrillers e policiais no qual os personagens vão se revelando diferentes, hora como herois, hora como anti-herois. A sensualidade do decote de Amy Adams é presente.

Her (22/5/2014)

Escolhi este filme para ver Scarlet Johansson e ela não aparece no filme. Mas nunca esteve tão sensual e desejada na maravilhosa voz de Samantha, um sistema operacional inteligente e sentimental. Theodore, abandonado pela mulher, apaixona-se pelo sistema inteligente. Ficção, claro, que na minha visão mostra o mundo de sentimentos que criamos nas nossas mentes. Nossa realidade é uma pequena parte do que recebemos pelos nossos sentidos (no caso pela audição). O resto é imaginação. É amor sem sexo, mas que precisa dele mesmo que solitariamente fantasiado. Não achei o roteiro tão original, a ideia é velha e o final previsível. Quem merecia um prêmio é Scarlet que com sua voz conquista a todos.

domingo, 18 de maio de 2014

Extremely Loud & Incredibly Close (tão longe e tão perto)

Um filme com linguagem de livro. Narrado em primeira pessoa e contando as angustia do personagem principal, um pré-adolescente que perdeu o pai no atentado de 11 de setembro, conseguimos mergulhar no seu universo que é extremamente bem narrado fotográfica e cinematograficamente. O excelente diretor conseguir transpor a linguagem do livro (que eu não li) para um filme.

A estória é sobre existência... viver, ter medo, se relacionar, família e como lidar com tudo isso. O filme tem duas linhas de tempo, ambas centradas na primeira pessoa de Oskar, o angustiado e inteligente garoto. A linha mais atual, que é a principal do filme, já coloca o garoto cultuando os objetos do pai e a descoberta de uma chave que vai guiar a história do filme. Na linha anterior, mostra como ele idolatra o pai que o cria com o desafio de descobrir o sexto distrito de NY, talvez como forma de ajuda-lo a superar seus medos. Ainda nesta linha, a história segue quando ele chega em casa e escuta as mensagens do pai na secretária eletrônica quando ele estava no World Trade Center.

A estória (livro=filme) conta sobre um humano com suas angustias e sobre a construção dos relacionamentos entre as pessoas, pai, mãe, a avó, o descoberto avô, o casal Black que está em divorcio, e todos os outros que abraçam o garoto.

(spoiler) O filme não tem achados sobre o que se buscava no início, mas descobertas sobre o crescimento de pessoas e seus relacionamentos.

O diretor é o britanico Stephen Daldry de o Leitor, as Horas e Billy Elliot. Ótimos filmes.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Just a kiss

Assisti este filme imaginando que seria o homônimo de Ken Loach, mas era um filmeco moderninho de jovens paixões e sexo que se cruzam. O final chega a ser um pouco bizarro com a sadomasoquista (Marisa Tomei, excelente), um acidente aéreo e tentativa de suicídio e assassinatos indiretos.

The Burning Plain

Charlize Theron interpreta uma bela mulher sensual e angustiada. Ela é perseguida por um sujeito com fisionomia mexicana que apenas a observa. Em dois outros fios da estória, em momentos distintos, temos dois jovens que chegam num trailer incendiado e contam que o pai deles e sua amante morreram abraçados. Sabemos logo depois que a amante é a mãe de uma família de três filhos (uma menina, Mariana, Jennifer Lawrence) que traiu o pai. Esse fio volta um pouco mais para o passado quando o romance entre os dois começam. Por fim, dois amigos mexicanos e sua filha estão trabalhando no campo, usando um avião para pulverizar inseticida quando o avião cai e ele fica hospitalizado.

Começamos a imaginar que as estórias vão se cruzar. E Guillermo Arragia conta muito bem. Conseguimos montar o quebra-cabeça a medida que a estória avança sem armadilhas. É apenas uma maneira interessante de contar um estória sutil de dramas familiares e o efeito das ações do passado no futuro. A forma de contar estas dramas já não é tão inédito, mas o roteirista faz sem clichês e prende a atenção do espectador. As atrizes Charlize e Jennifer são ótimas. Gostei bastante do filme.

On the road

Quando se espera demais de um filme... Gosto do Walter Salles Jr. e li vários livros de Jack Kerouac desde a adolescência, junto com os outros livros da geração beat. Não sei como o filme impactou aqueles que não leram o livro, mas pela repercussão baixa, não foi muita coisa.

Bom, acho que falta ao filme o clima beatnik de maneira a permitir bebermos e amarmos junto com Sal. Ele parece distante, ele não é o narrador. Os atores não se parecem com o que imaginamos e vemos nas fotos. Eles também não se parecem com o descrito por Kerouac. Bill e Allen são os melhores, mas mesmo assim ficam coadjuvantes.

O underground foi pouco caracterizado. Esperava mais de NY e Frisco.

Não é ruim, mas eu queria mais.

sábado, 26 de abril de 2014

Mrs Miracle (Milagre em New York)


Filme para uma sessão da tarde de véspera de Natal. Moça tem que cuidar de sobrinho que perdeu a mãe e o pai foi servir no exército. Numa manhã qualquer, ela não tem dinheiro para o café e é salva por um desconhecido que é filho do dono de uma loja de brinquedos de Natal. Ele é gerente e faz uma aposta em não vender o brinquedo preferido (um robô) e aposta nos tradicionais. A senhora milagre aparece do nada e se torna uma vendedora que vai resolver todos os pequenos probleminhas que o filme coloca e todos serão felizes para sempre. Para assistir com as crianças...

Django Unchained

É Quentin Tarantino... gosto de muitos dos seus filmes e da sua linguagem. Muda a estória, mas tem a sua marca na violência crua-fotográfica (com direito a HD slow motion) e no desejo de vingança.
Django não trouxe nada muito novo. O excelente Christopher Waltz e a sua ameaça aterrorizante nos relembra Inglorious Bastard desde o início. Talvez por ele ser muito teatral na fala e na ameaça, não sei bem. O cenário de Western no início, embora o foco deveria ser as fazendas de escravos, nos lembra True Grit com a caça em cavalos aos malfeitores. As cenas de violência não tem a esperteza sutil, mas apenas a habilidade dos velhos westerns, dos super-heróis da Marvel e do Tarantino.
O filme tem claramente duas partes, a busca pela recompensa (me lembrou True Grit) e a busca pela princesa (me lembrou Walt Disney) cujo fim explosivo na frente do castelo a cavalo me fez lembrar a Bela Adormecida.
O que mais vale no filme é Samuel Jackson. Simplemente sensacional. Sua personagem (que deve ser criação de Tarantino) é também muito boa. É ele quem manda na estória final e no filme.
Pena que os cineastas inovadores dos anos 00 começam a se repetir e a se referenciar (ou desomenagear).

domingo, 13 de abril de 2014

Life of PI (As aventuras de PI)

Cinema puro. Cinema fotográfico. A palavra cinema aqui não é apenas filme ou sala de exibição, mas à exploração da técnica para fazer a arte de contar uma estória com audio e vídeo. E este filme é sobre estórias: a que assistimos, a que o protagonista (PI) conta ao parceiro de cenas, a que ele anota no caderninho, e a que ele conta aos investigadores mexicanos. E Ang Lee conta isso com um domínio de técnicas e tecnologias para fazer isso de uma forma belíssima. E as estórias são um pouco de fábula sobre a vida e a sobrevivência.

Mas o filme  não me empolgou. A estória em si não prende e não é nova. Um náufrago que perde a família e tem que sobreviver. A novidade é o tigre Richard Spark... que nem agradece.

Argo

Nos primeiros segundos, uma ótima aula de história. Nos primeiros 10 minutos o suspense da invasão da embaixada americana no Irã pelo povo, deixando os americanos reféns. Seis deles conseguem fugir para a embaixada do Canadá. 69 dias depois o filme vai para a casa do herói e em seguida para a CIA. Sua missão é resgatar os seis que estão na embaixada. O plano é que eles vão escolher um local de filmagem em Teerã. Já sabemos o fim, mas a forma como é contada, o excelente elenco e a ótima reconstituição de época fazem o filme merecer os prémios que recebeu. Ben Affleck é excelente ator e diretor, além do roteiro já premiado no início da carreira. O roteiro deste é muito bom, simple e linear, mas com o suspense necessário para um filme com história conhecida.

Foreverland (A vida é para viver)

Narrado na primeira pessoa de um personagem de 20 anos que já sabe que vai morrer (mas todos sabemos que vamos morrer, não?) cedo. Ela já escolheu um caixão caríssimo e o vendedor tenta convence-lo que ele deveria estar pensando em carros. Ele tem fibrose cística e precisa tomar medicamentos e fazer fisioterapia diariamente. O início do filme conta esta estória de forma cativante.

Daí, um companheiro de hospital de mesma idade morre. Ele recebe no testamento a missão de colocar a cinzar no Santuário del Sol, no Mexico. Ele vai nesta viagem com a irmã do amigo. Começam com um Mustang, mas é roubado no primeiro dia. O filme vira um road movie para adolescente com acontecimento bobos e cliches. No fim, chegam ao santuário. No fim, ficam juntos e tem um filho. E no fim a vida foi bem vivida e ele vai viver para sempre.

domingo, 30 de março de 2014

Os decendentes

Eles e os primos são herdeiros de uma ilha no Hawai Kauai que está sendo negociada e vai lhes deixar com muita grana. Mas isso não importa. Sua mulher está em coma e ele tem uma filha entrando na pré-adolescência e outra saindo. Não tem mais saída e só lhe resta contar aos familiares e amigos que as máquinas serão desligadas. Assim, resolve contar a todos, começando pela filha que conta que ela tinha um amante, um corretor.

Ele é desempenhado por George Clooney num ótimo papel de um pai fraco e marido traído. Uma pessoa comum, numa vida comum, num lugar comum, exceto pelo fato de ser Hawai que é mostrado com um lugar qualquer sem explorar as suas belas paisagens. São vizinhanças de classe média alta que vivem como a maioria dos americanos. (As pessoas locais foram esquecidas).

O filme é chato. A linguagem é simples e mostra que as câmeras de hoje tem qualidade e contam história de qualidade.  Os personagens atuam como pessoas comuns, como uma família comum. Gostei na filha mais velha.

Mas é um filme sobre morte, sobre vida e sobre família e sobre lidar com pessoas e sobre a despedida final.

terça-feira, 25 de março de 2014

Gonzaga - de pai para filho

Drama que conta as histórias de Luiz Gonzaga e do seu filho Gonzaguinha, com o foco nas divergências que marcaram o relacionamento entre eles. A maneira como os conflitos marcaram a vida dos dois é muito bem contada e dá ao filme uma conotação dramática bem interessante. O filme é tecnicamente bem cuidado, sem firulas, e com o realismo típico dos bons filmes brasileiros. Não há no filme entender detalhes da criação musical do dois, apenas um resumo linear da carreira de Gonzagão, sem discutir seu processo criativo. Sobre o grande talento de Gonzaguinha quase nada.

The Way Back (assistido em 5/3/14)

Drama de sobrevivência de 10 refugiados de diferentes nacionalidades que escapam de um campo de prisioneiros da Sibéria. Sobrevivem ao trio e neve nas florestas da Sibéria e aos desertos da mongólia. Passam fome e sede e têm que pescar e caçar para sobreviver. Ao longo do caminho alguns não resistem. O final é piégas com a volta para casa para encontrar a mulher amada que foi a delatora sob tortura do líder da fuga.

Somos tão jovens

Bom filme sobre Renato Russo e muito interessante para quem acompanhou a emergência do rock de Brasilia no início dos anos 80. O filme tem uma narrativa linear simples  focando na personalidade do músico. Com um ótimo desempenho do ator Thiago Mendonça, temos um pouco das mudanças juvenis e da evolução do cantor apresentada de forma realista, embora nem tudo no filme seja totalmente fiel ao que ocorreu. Valeu muito assistir.

quarta-feira, 5 de março de 2014

The Counsellor (assistido em 21/2/14)

Excelente elenco em um filme de traficantes de droga com traição e muitas mortes. Quem entra no ramo não escapa. Javier Bardem, Penelope Cruz, Brad Pitt, Cameron Diaz.

Anonymous (assistido em 23/2/14)

Ficção inglesa da época de Shakespeare e de Elizabeth I que conjectura como sendo de Edward de Vere, conde de Oxford, suposto filho da rainha, o autor das obras de Shakespeare. O filme conta ainda os bastidores da sucessão de Elizabeth I tramada por William e Robert Cecil (pai e filho).

Boogie Woogie

Filme inglês com a cena da arte moderna de Londres. Bons atores e belas atrizes, cenas sensuais. Traição e se dar bem. Trair é uma arte, como no título em português.