quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lula o filho do Brasil

Não gosto de Lula, mas aqui vou analisar apenas o filme. Sei que ele foi lançado cercado de polêmicas, em um ano eleitoral, acusado de ser propaganda política. Vou ignorar isso.

O filme é cinematograficamente fraco. A estória é excessivamente linear e distante. Como uma narrativa de alguém que está observando e fazendo um resumo dos pontos de destaques da vida do Lula. Não existe emoção. Os diálogos são secos, diretos e simples demais. Não é porque Lula era assim que o filme deveria ser assim.

A fotografia é básica. A iluminação não destaca. Apenas a fumaça do cigarro torna o visual com um certo destaque em algumas cena (Ele não para de fumar).

O ator é muito fraco, especialmente na primeira parte. Não passa emoções. Na fase barbado e gordo, consegue lembrar um pouco o Lula. Seu ponto positivo foi este envelhecimento. Glória Pires se sai bem, embora eu acho que ela não seria e melhor opção para o papel. Os outros atores estão apenas de passagem no filme e não "entram" na estória.

A fase dos sindicatos seria a mais interessante da estória se os diálogos conseguissem contar melhor os bastidores.

Faltou música.

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