quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Rock of Ages

Baseado em um musical da Broadway. Acho que o musical pode ser bom, mas o filme é muito ruim. Muito kitsch. O veterano Alec Baldwin, o humorista inglês Russell Brand, a bela Catherina Zeta-Jones e o ainda star Tom Cruise (que mostra estar entrando em decadência) são os astros que se rebaixaram a um filme como este. Nem as músicas se salvam. Tem que gostar de rock básico, mas a qualidade poderia ser um pouco melhor.

The Words

Mais uma estória de escritor nesta safra. Este parece mais interessante e a linguagem do filme conta três história de forma clara. Um escrito conta a estória de escritor que rouba a estória outro escritor. Bons atores veteranos (Denis Quaid e Jeremy Irons) com o bonitão Bradley Cooper.

(Assistido no voo Lisboa-Natal, em 24 de Janeiro de 2013)

Trouble with the Curve

Ex-treinador e olheira fica um velho ranzinza e está ameaçado de perder o emprego. Sua filha é uma bem sucedida profissional. Ele mora no interior e ela numa grande cidade. Um amigo a chama, pois o pai está com problemas de saúde e visão. Associado a isto, há uma disputa em encontrar os novos talentos para o time onde ele trabalha.
Típico filme americano de pai-filha, onde os valores da familia, da experiência e do talento são superiores aos das grandes corporações. Neste caso, o emprego da filha e o time de beisebol.
O final é previsível, o pai e a filha têm razão. Os ambiciosos do time erram e são demitidos. O emprego é menos necessário.
(Assistido em 3 de janeiro no voo Natal-Lisboa)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lula o filho do Brasil

Não gosto de Lula, mas aqui vou analisar apenas o filme. Sei que ele foi lançado cercado de polêmicas, em um ano eleitoral, acusado de ser propaganda política. Vou ignorar isso.

O filme é cinematograficamente fraco. A estória é excessivamente linear e distante. Como uma narrativa de alguém que está observando e fazendo um resumo dos pontos de destaques da vida do Lula. Não existe emoção. Os diálogos são secos, diretos e simples demais. Não é porque Lula era assim que o filme deveria ser assim.

A fotografia é básica. A iluminação não destaca. Apenas a fumaça do cigarro torna o visual com um certo destaque em algumas cena (Ele não para de fumar).

O ator é muito fraco, especialmente na primeira parte. Não passa emoções. Na fase barbado e gordo, consegue lembrar um pouco o Lula. Seu ponto positivo foi este envelhecimento. Glória Pires se sai bem, embora eu acho que ela não seria e melhor opção para o papel. Os outros atores estão apenas de passagem no filme e não "entram" na estória.

A fase dos sindicatos seria a mais interessante da estória se os diálogos conseguissem contar melhor os bastidores.

Faltou música.