domingo, 17 de março de 2013

Hemingway & Gellhorn

Biografia do relacionamento do casal, narrado por Marty. Usa a narrativa linear desde o momento em que se encontram num bar nos EUA e decidem ir apoiar e cobrir a guerra civil espanhola. As interpretações de Clive Owen e Nicole Kidman são excelentes. As cenas de guerra do diretor Philip Kaufman são sem cores, as vezes cinza, as vezes sepia, as vezes esverdeadas ou azuladas. O drama é sem sangue, mas não menos drama com a narração e a sensibilidade da narradora Gellhorn. O filme não investe em emoções baratas. O drama é seco. Algumas exceções como o primeiro sexo entre o casal sob bombardeios em Madri é inverossíve. A bebida de Hem está sempre presente, mas a bebida não afeta demasiadamente o seu comportamento ou a sua interpretação. Gellhorn sai como vencedora e heroina. Hemingway como bebum, arrogante e fracassado no suicídio. Não foram justos com o escritor ou ele era isso mesmo?
A terceira esposa do Hemingway é interpretada pela mesma atriz do filme que assisti ontem (Lágrimas de Felicidade),

Happy Tears (Lagrimas de Felicidade)

Drama familiar envolvendo a demência e loucura. Duas irmãs precisam cuidar do pai que está demente (síndrome de Biswanger). Uma delas é casada com um homem rico que herdou fortuna das obras de arte do pai e está a beira da loucura. O desequilíbrio desta irmã, Jayne, é mostrado em cenas de alucinação com um visual marcante. A outra irmã, Laura, é constraste em equilíbrio. Casada e mãe de três filhos sabe que seu marido francês é gay. O filme é chato em alguns momentos e o roteiro não é muito esclarecedor.