Filme despretencioso sobre um bar que é considerado o berço do punk rock no USA. Como eu conheço a história do punk inglês e conheço nada sobre a versão americana, não liguei muito sobre o que é de fato verdade ou não.
O filme é uma comédia legal e até boba em algumas situações para contar a estória de Hilly Kristal e o seu club onde tocaram bandas famosas do final dos 70 e que explodiram nos 80. O filme é para saudosistas e para divertimento. O fato de que o cão de Hilly faz cocô no chão várias vezes é simbólico para mostrar que o filme não precisa ser levado a sério.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
12 years a slave
Filme biográfico correto baseado em fatos reais que mostra um retrato da sociedade escravocrata da sociedade americana do século 19. A estória é mostrada do ponto de vista de Solomon, um homem livre, casado e pai de 2, que é sequestrado e vendido como escravo. No sul do país, ele encontra toda um sociedade de fazendeiros e autoridades mantendo aquela situação necessária para o próprio enriquecimento. Filme importante para trazer de volta à memória da sociedade atual o que já foi um país escravocrata, tal como o Brasil. Mas é um filme normal, com violência e sem melodrama, com linguagem e fotografias básicas, e com uma boa e importante estória para contar.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
To the wonder (Amor Pleno) - 29/3/2015
Basta algumas cenas para reconhecer o "sotaque" de quem está "falando" cinematograficamente. E eu apenas tinha assistido The Tree of Life. Terrence Malick tem um sotaque muito característico e forte: cenas contemplativas, câmera em movimentos objetivos e suaves que oferecem vôo pela cena e pelas personagens. Música clássica transformando o vôo em viagem. E as personagens revelando suas incertezas, angustias e reflexões sobre a existência. É um filme contemplativo, existencialista... ou que remete ao existencialismo. A estética superpõe-se a estória.
Para quem busca estórias, com finais e respostas... é um filme chato! Para quem contempla uma poesia audio visual é prazeroso. Para quem gosta de refletir: a liberdade de viajar, conhecer e experimentar (à França, Paris, Mt St Michel) e a prisão da vida burguesa (american middle class way of life). A contradição em transformar o amor livre encontrado na França e torna-lo uma esposa dona-de-casa numa cidade de interior. E encontrar, no amor de infância na mesma cidade, uma forma de liberdade através do amor proibido, da traição. A proibição de casar novamente perante Deus dita por um padre que questiona Deus.
Não precisamos de história. Temos a reflexão.
Para quem busca estórias, com finais e respostas... é um filme chato! Para quem contempla uma poesia audio visual é prazeroso. Para quem gosta de refletir: a liberdade de viajar, conhecer e experimentar (à França, Paris, Mt St Michel) e a prisão da vida burguesa (american middle class way of life). A contradição em transformar o amor livre encontrado na França e torna-lo uma esposa dona-de-casa numa cidade de interior. E encontrar, no amor de infância na mesma cidade, uma forma de liberdade através do amor proibido, da traição. A proibição de casar novamente perante Deus dita por um padre que questiona Deus.
Não precisamos de história. Temos a reflexão.
Jobs (em 22/3/2105)
Biografia de Steve Jobs. Começa com o lançamento do iPod e volta aos tempo da faculdade quando ele desiste do curso e, nos devaneios dos sonhos hippies e alguns drogas, encontra um trabalho interessante a fazer. Para este trabalho ele busca ajuda de Woz, seu parceiro fundador da Apple.
Como biografia, o filme tem vários furos. A vida pessoal é colocada de maneira superficial com personagens que desaparecem e não tem continuidade. A trajetória profissional não conecta com vários fatos conhecidos. E isso é uma dificuldade enorme em biografar uma pessoa que cuja estória pessoal já é bastante conhecida. Repetir tudo linear e fielmente? Contar sua estória por uma perspectiva não conhecida apenas? ou apenas um episódio? Acho que o roteiro se perdeu um pouco nessas dúvidas e comprometeu um pouco uma biografia fiel. Mas o filme tenta passar um pouco da personalidade de Jobs e seus conflitos de relacionamentos sociais e profissionais. Mas só um pouco... mas, afinal, alguém sabe mesmo o que se passava na cabeça de Jobs?
Como biografia, o filme tem vários furos. A vida pessoal é colocada de maneira superficial com personagens que desaparecem e não tem continuidade. A trajetória profissional não conecta com vários fatos conhecidos. E isso é uma dificuldade enorme em biografar uma pessoa que cuja estória pessoal já é bastante conhecida. Repetir tudo linear e fielmente? Contar sua estória por uma perspectiva não conhecida apenas? ou apenas um episódio? Acho que o roteiro se perdeu um pouco nessas dúvidas e comprometeu um pouco uma biografia fiel. Mas o filme tenta passar um pouco da personalidade de Jobs e seus conflitos de relacionamentos sociais e profissionais. Mas só um pouco... mas, afinal, alguém sabe mesmo o que se passava na cabeça de Jobs?
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